Super Powers – Muito mais do que uma coleção de bonequinhos

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1984 foi o ano de Super Powers nos Estados Unidos. Além da famosa coleção de bonecos lançados pela Kenner, uma minissérie com argumento e capas de ninguém menos do que o Rei Jack Kirby e uma nova temporada do desenho Super Amigos, agora com o título Super Friends: The Legendary Super Powers Show foram lançadas para deleite dos fãs dos personagens da DC Comics.

A minissérie Super Power teve cinco edições, com maior foco nos 12 personagens que faziam parte da primeira série da coleção de bonecos: Aquaman, Batman, Brainiac, Coringa, Flash, Gavião Negro, Lanterna Verde, Lex Luthor, Mulher Maravilha, Pinguim, Robin e Superman, juntamente com seus veículos Batmóvel, Supermóvel, Lex-Soar 7 e o Palácio da Justiça.

Já na televisão, Super Friends: The Legendary Super Powers Show introduzia o personagem Nuclear.


Em 1985 tudo se repetiu:

Uma nova série de bonecos e veículos: Arqueiro Verde, Caçador de Marte, Darkseid, Desaad, Kalibak, Mantis, Nuclear, Parademônio, Sr. Destino, Steppenwolf e Tornado Vermelho. Mais os veículos: Darkseid Destroyer, Kalibak Bolder Bomber e Super Espaçonave.

Uma nova minissérie, em seis edições e ilustrada por Jack Kirby.

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Uma nova temporada de Super Amigos, The Super Powers Team: Galactic Guardians, dessa vez apresentando Ciborgue, que nos quadrinhos fazia parte do grupo adolescente Novos Titãs.

1986 marcou o final “oficial” da série.

Capitão Marvel, Ciborgue, Cyclotron, Golden Pharao, Homem-Borracha, Orion, Samurai, Sr. Frio, Sr. Milagre, Tyr, Batcóptero e Justice Jogger formaram a terceira série da coleção.

Aparentemente mais dois itens deveriam fazer parte dessa última leva de brinquedos, mas não chegaram a ser produzidos: All Terrain Trapper Vehicle e Tower of Darkness.

Uma terceira minissérie, dessa vez sem o envolvimento de Kirby foi lançada.

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Já na televisão, apenas a conclusão de The Super Powers Team: Galactic Guardians, que também foi o ponto final da longeva série Super Amigos, iniciada em 1973.

Importante ressaltar que toda a coleção girava em torno do Quarto Mundo de Jack Kirby, apenas um personagem criado exclusivamente para o desenho Super Amigos ganhou sua versão boneco, o Samurai, e as séries 1 e 2 dos bonecos traziam mini-gibis com os personagens.

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Uma figura do Clark Kent fez parte da coleção, mas ao contrário das outras, essa não poderia ser adquirida nas lojas de brinquedos. Era necessário enviar cinco provas de compra de produtos da coleção para Kenner, que enviaria gratuitamente o boneco.

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A marcar Super Powers se tornou uma rentável franquia, licenciada para uma infinidade de produtos.

Existem vários rumores e especulações que a Kenner produziria uma quarta série, e supostas imagens conceituais circulam pela internet. Seriam inseridos mais personagens dos Novos Titãs, bem como seu QG, a Torre Titã, e um veículo para o Coringa.

Em 1986 a Editora Abril lançou a revista Super Powers, que apesar do nome, não tinha nenhuma relação com a minissérie lançada nos Estados Unidos, era uma revista trimestral que trazia a conclusões de grandes sagas ou histórias fechadas/especiais dos personagens DC.

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E finalmente chegou 1987, quando a Estrela trouxe a coleção Super Powers para o Brasil. Mas infelizmente não foi completa. Tivemos aqui apenas: Aquaman, Arqueiro Verde, Batman, Brainiac, Capitão Marvel, Ciborgue, Coringa, Darkseid, Flash, Homem-Borracha, Gavião Negro, Lanterna Verde, Lex Luthor, Mulher Maravilha, Pinguim, Robin, Superman, Batmóvel, Supermóvel, Batcóptero e Super Espaçonave.

A Estrela também produziu dois jogos baseados na franquia, e a Cromy, um álbum de figurinhas.

Vários outros países licenciaram os Super Powers, sendo que dois deles incrementaram suas linhas com criações próprias.

Na Argentina o Lanterna Verde ganhou uma repintura para virar o Charada.

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Na Colômbia, um boneco com o corpo do Superman e a cabeça do Aquaman resultou em El Capitan Ray.

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Autor: Amanda Paiva

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