ArgCast 211 – Vingadores vs Liga da Justiça: O Crossover

Dando sequencia ao histórico dos memoráveis crossovers Marvel e DC, nos reunimos para relembrar e comentar o icônico crossover VINGADORES vs LIGA DA JUSTIÇA, escrito por Kurt Busiek e magistralmente ilustrada por George Pérez.

Neste episódio que teve o assunto escolhido pelos nossos MEMBROS APOIADORES do Canal, vamos celebrar o aniversario de 41 anos (seu lançamento original foi em Janeiro de 1982) do celebre crossover X-MEN vs NOVOS TITÃS.

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ArgCast 210 – X-Men vs Novos Titãs: O Crossover

Neste episódio que teve o assunto escolhido pelos nossos MEMBROS APOIADORES do Canal, vamos celebrar o aniversario de 41 anos (seu lançamento original foi em Janeiro de 1982) do celebre crossover X-MEN vs NOVOS TITÃS.

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ArgCast #210 – X-MEN vs NOVOS TITÃS: o crossover ArgCast

ArgCast Especial – RIP ROMITA + KIRBY vs DISNEY

Neste episódio especial, Daniel HDR recebe Giovanni Spinelli (Nerd Vintage) e junto aos apoiadores do ArgCast. comentam sobre o falecimento do incrível John Romita Senior, além da carta aberta de Neal Kirby (Filho de Jack Kirby) em protesto ao recente documentário sobre Stan Lee no Disney+.

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ArgCast Especial – A História do ART & COMICS

Esse bate-papo feto durante a Pandemia no canal Daniel HDR Art, reuniu Daniel HDR, Adriana Melo, Joe Prado, Mike Deodato, Luke Ross e Hélcio de Carvalho para recordarem cada um deles seus inícios dentro do celebre ESTÚDIO ART & COMICS, de Hélcio, Dorival Lopes e Jotapê Martins (quando estavam na Ed. Abril, responsáveis pelos quadrinhos MARVEL e DC aqui no Brasil).

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ArgCast: Especial-A História do Estúdio ART & COMICS ArgCast

Esse bate-papo feto durante a Pandemia no canal Daniel HDR Art, reuniu Daniel HDR, Adriana Melo, Joe Prado, Mike Deodato, Luke Ross e Hélcio de Carvalho para recordarem cada um deles seus inícios dentro do celebre ESTÚDIO ART & COMICS, de Hélcio, Dorival Lopes e Jotapê Martins (quando estavam na Ed. Abril, responsáveis pelos quadrinhos MARVEL e DC aqui no Brasil). TORNE-SE APOIADOR do ARGCAST através do canal DANIEL HDR ART: ✏︎ MEMBRO YOUTUBE 🤝 ✏︎ APOIA.SE 🤝 ✏︎ PATREON 🤝

Filme: Morbius [Review]

Ainda que o universo cinematográfico da Marvel esteja se reunindo no guarda-chuva da Disney, a Sony não larga o osso do “Cabeça de Teia”, seguindo sua iniciativa de fazer filmes dos vilões do herói. Morbius é a bola da vez, tentando emular o sucesso de Venom mesmo com uma pegada menos cômica.

Com uma doença degenerativa desde a infância, o médico e gênio Michael Morbius (Jared Leto) dedicou sua vida a encontrar uma cura que possa ajudar a si mesmo e a todos que passam pelo mesmo sofrimento, o que inclui seu amigo de infância Milo (Matt Smith). Ao criar um soro com base genética de morcegos vampiros, Morbius acredita ter encontrado uma cura efetiva, mas o que parecia uma solução na verdade se revela um problema quando ele se torna um monstro sedento por sangue humano. No elenco estão Jared Harris, Adria Arjona, Tyrese Gibson e Al Madrigal.

A galeria de vilões do Homem-Aranha é extensa e bizarra, com grande parte deles remetendo a algum tipo de animal tal qual o próprio herói e, para não fugir desta premissa, Morbius é uma espécie de homem-morcego com poderes de vampiro. Nos quadrinhos e animações ele sempre transitou entre a vilania e o anti-heroísmo, um sinal verde para os produtores da Sony verem no mesmo um grande potencial como carro chefe de um longa. O lance do cientista que se torna um monstro acidentalmente e precisa lidar com o dom/maldição é bem clichê, tendo sido abordado por Dr. Jekyll e até em Hulk, logo uma fórmula popular de fácil compreensão. O diretor Daniel Espinosa explora isto pelo viés do médico que não mediu consequências para achar uma cura e acabou se dando mal, mas agora o que ele criou também acaba se tornando um perigo nas mãos de gente com menos escrúpulos e ele se vê responsável por isto também.

O roteiro até tem ideias e premissas interessantes, mas peca demais em uma execução apressada, preenchendo a narrativa com um festival de conveniências e coincidências que fazem a trama parecer preguiçosa. Nada parece ser muito grave, o próprio vilão não parece ser uma ameaça além de um problema pessoal para o protagonista, e até os investigadores que poderiam ser uma pedra no caminho são completamente irrelevantes. Dedica-se bastante tempo na apresentação dos poderes de Morbius, o que é legal pois mostra o personagem explorando de forma analítica suas capacidades, mas se estraga ao fazer tudo com bizarros efeitos de fumaça colorida intercalada por câmera lenta repentina. Eu entendo que a intenção é causar um aspecto visual impressionante, mas isso mais atrapalha que ajuda na leitura visual da cena, principalmente no combate final (curiosamente foi o mesmo problema que ocorreu no combate final de Venom). Pra não dizer que tudo se estraga, existem cenas de suspense bem criativas que são o ponto alto do filme, porém são pontuais e usadas com parcimônia pelo diretor.

Após sua atuação como Coringa nos filmes da DC, Jared Leto se tornou persona non grata em filmes de heróis por muitos nerds, mas aqui ele até entrega o que o personagem pede. Morbius é blasé, um obstinado bem apático na maior parte do tempo, ou seja, segue a linha do vampiro clichê e combina bastante com a atuação de Leto. Ele se esforça pra entregar algo ao qual você possa se importar, mas o problema é a cafonice do roteiro que sai de sua boca, principalmente nos diálogos com Matt Smith. O ator de Doctor Who está mega canastrão, como um vilão espalhafatoso e rancoroso cujo único objetivo é fazer o herói aceitar sua nova condição – sério, é só isto mesmo, todo mal que ele faz é consequência deste foco. Triste é o senhor desperdício de um ator phoda como Jared Harris, que dá as caras no longa poucas vezes como o tutor de Morbius e Milo mas o filme nem se presta a entregar uma cena decente que possa entregar uma conexão convincente entre eles.

Enquanto Venom fez sucesso graças ao apelo visual e as tiradas de humor, Morbius pode falhar por justamente tentar se levar a sério demais, apostando só no nome de Leto e na presença dos vampiros na cultura pop como trunfo. Vale conferir qual será o resultado desta nova aposta da Sony, mas espero que os próximos vilões do Aranha tenham filmes com mais foco no roteiro do que nos efeitos, ou sempre ficarão parecendo filmes de heróis da era pré-Marvel Studios. Vale lembrar que o filme tem duas cenas pós-créditos que explicam a conexão do mesmo com o resto do universo Marvel.

Obs.: Abaixo segue o trailer, mas muita coisa que tem nele não entrou na versão final do filme, só par constar.

ArgCast #195 – George Pérez

Neste episódio 195 do ArgCast, Daniel HDR, Ivo Kleber, Rogério DeSouza, Andy Nakamura e Matheus Vale conversam sobre a recente notícia da aposentadoria de GEORGE PÉREZ da Indústria dos Comics.

O co-criador dos NOVOS TITÃS, EXTERMINADOR, CRISE NAS INFINITAS TERRAS, entre tantos outros personagens e sagas inesquecíveis anunciou recentemente sua aposentadoria do mundo dos quadrinhos, depois de 45 anos trabalhando para Marvel, DC, com projetos autorais, formando uma legião de fãs e seguidores de sua arte.

Seu inicio nos fanzines, sua entrada na Marvel, seu amadurecimento como artista em meio a projetos e personagens que amou desde criança, sua entrada na DC Comics, criando lá os New Teen Titans (juntamente com Marv Wolfman) e realizando uma revolução no Universo DC com a histórica Crisis On Infinite Earths, a recriação da Mulher Maravilha nos anos 1980, seus projetos autorais,  o projeto dos sonhos LIGA DA JUSTIÇA vs VINGADORES, a sua polêmica saída da DC Comics, tudo isso e muito mais, em uma grande homenagem a um dos maiores artistas dos Comics.
Escute o episódio acompanhando as 70 IMAGENS comentadas. Garantimos que vai valer a pena. Cada Minuto!

E ainda:
– Como ter a maior coleção de camisas floridas e estampadas do mundo das HQs;
– Como fazer um sidekick que todo mundo tira sarro virar o galã dos comics;
– É possível reluzir mais que os efeitos de luz em personagens metálicos?
– Você se acha ´sr phodão´ no desenho? Ja tentou desenhar mais de 100 personagens em uma capa dupla?
– Quem seria o herdeiro natural do legado artístico de Pérez?
– Você seria capaz de desenhar tão bem estando de tapa-olho? Não? pois esse cara consegue!

Episódios citados:
ArgCast 107 (OS NOVOS TITÃS)
ArgCast 110 (OS ROBINS)
ArgCast 117 (Os PRIMEIROS CROSSOVERS MARVEL x DC)

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ArgCast #195 – George Pérez ArgCast

Por que os quadrinhos são mais importantes hoje do que nunca foram?

“Por mais de um século, os quadrinhos têm se mostrado uma forma de comunicação que casa a sequência linear da tipografia com a percepção global de uma matrix internetesca de partes simultâneas”, essa é uma das razões que tornam os quadrinhos uma mídia tão atual. Para além disso, listei algumas outras razões, inspirado no artigo de Bill Kartalopoulos, para o Huffington Post, que você pode ler aqui. Kartalopoulos é o editor da versão 2014 da incrível coletânea Best American Comics.

graphic novelsGRAPHIC NOVELS

As graphic novels alçaram os quadrinhos a um outro patamar. Os “romances gráficos” levaram alguns jornalistas e teóricos a compararem e até incluírem quadrinhos como literatura, mas, conforme, expliquei neste link, quadrinhos não são literatura, eles são mais que isso. São um meio puro, uma narrativa híbrida de palavras e imagens. Ainda assim podem abarcar artes tão grandiosas como a literatura e a pintura, mesmo estando enclausurados no meio de produção industrial e se caracterizando como um meio de comunicação de massa. Esse fenômeno das graphic novels tem ocorrido de 2000 para cá nos Estados Unidos. No Brasil, de 2004 em diante. Já na Europa, é um fato consumado, visto que o sistema produtivo lá se caracteriza – principalmente nos países francófonos – pela comercialização de quadrinhos na forma de álbuns.

moviescomicsbuisanQUADRINHOS NO CINEMA

A nova mina de ouro dos estúdios americanos. A nova solução da “crise criativa de Hollywood”. Sim, adaptações de quadrinhos para o cinema são o canal desde 1999, quando saiu o primeiro filme do Blade – O Caçador de Vampiros pela 20th Century Fox. Mas elas não se restringem apenas aos super-heróis como comprova Scott Pilgrim Contra o Mundo, uma outra narrativa híbrida só que dos quadrinhos com os videogames. Elas não se restringem ao cinema americano, como temos Persépolis, Azul é a Cor Mais Quente, O Gato do Rabino, O Pequeno Nicolau. Ainda há a série Diário de Um Banana, que mescla narrativa de diário com quadrinhos e se tornou filme recentemente. Hoje, as maiores bilheterias do cinema se baseiam em quadrinhos ou se relacionam diretamente com a cultura de fãs.

QUADRINHOS DIGITAIS

marvelARDurante o início do século XXI a indústria de quadrinhos sofreu um baque: a pirataria de comics. Os famosos “scans” distribuídos par-a-par, via torrentes, via downloads, estavam dilapidando os lucros das empresas de quadrinhos. A solução foi encontrar aplicativos que casassem a narrativa única dos quadrinhos e os aperfeiçoassem para a leitura na internet. Assim surgiu o comiXology, um site que revolucionou a forma de ler quadrinhos na internet, oferecendo uma experiência única principalmente em se tratando de tablets e celulares. Logo as grandes empresas como Marvel e DC Comics adaptavam seus quadrinhos a essa realidade trazendo à baila seus próprios aplicativos de leitura. Alguns deles, trazendo também o recurso dos motion comics. A Marvel, numa experiência pioneira, trouxe o Marvel AR, sigla de Augmentent Reality, em que ao fotografar o símbolo dom aplicativo no celular ou tablete o usuário era levado a conhecer conteúdos extras sobre a revista física, como filmes, depoimentos dos autores, fichas de personagens e muito mais.

Ele funciona mais ou menos no estilo dos QR Codes, para exemplificar.

UM MEIO ÚNICO EM UM ÚNICO MEIO

Como pudemos perceber acima, os quadrinhos não estão amarrados a um tipo de plataforma – o papel – mas também não só ao digital. Como menciona Kartalopoulos em seu artigo “Apesar de bastante alinhados com a cultura literária, os quadrinhos também são um tipo de arte visual. E como qualquer forma de arte, os quadrinhos possuem propriedades específicas do meio que nos permite expressar ideias que não poderiam ser transmitidas de outra forma. Mas diferente das nossas formas de arte mais tradicionais – pintura, desenho, escultura, têxteis – os quadrinhos não são necessariamente feitos de um único material. Mais parecidos com colagens, os quadrinhos representam uma estratégia conceitual que pode abraçar todo tipo de arte em seu método. Enquanto isso nós fazemos mais que ler quadrinhos, eles nos induzem a ler de formas diferentes do que apenas a prosa”. A arte de Matias Schmied, como visto acima, comprova isso. Para ver mais exemplos da arte dele, clique aqui.

A REALIDADE DO BRASIL

graphismspComo falei na entrevista para o site Homo Literatus, o mercado de quadrinhos no Brasil, vem, desde a metade da década passada, passando por uma fase de amadurecimento. Vou copiar de lá o que falei: “vejo que muitas editoras têm tentado penetrar no mercado de quadrinhos, principalmente através de adaptações literárias em arte sequencial, para venderem seus produtos para o PNBE (Programa Nacional Biblioteca da Escola). Mas também vejo que o mercado de quadrinhos está amadurecendo seu melhor lado, que é o lado autoral. Temos muitos quadrinistas completos que desenham e escrevem suas HQs. Também estamos tendo um proliferação – ainda que em menor escala – de roteiristas que só escrevem. Ao mesmo tempo, a Maurício de Sousa Produções tem prestado um enorme serviço ao mercado nacional, ampliando seus horizontes através de revistas seriadas como Turma da Mônica Jovem, ou pela bela iniciativa capitaneada pelo Sidney Gusman, da Graphic MSP, que valoriza os autores nacionais criando novas versões de seus personagens famosos. Tanto a TMJ como a Graphic MSP são fenômenos de vendas. A TMJ já ultrapassou os 400 mil exemplares de tiragem, coisa que nenhum livro alcança, e se trata, vale frisar, de uma revista seriada, que tem todo mês na banca. Já as Graphic MSP são uma janela e tanto para seus autores. Tanto é que Danilo Beyruth (Astronauta: Magnetar) e Vitor Cafaggi (Turma da Mônica: Laços) já emplacaram séries próprias pela multinacional Panini, e hoje são celebridades do quadrinho nacional. Então acho que o mercado de quadrinhos, apesar da crise econômica mundial, só tem a crescer”.

O FENÔMENO DA TRANSMÍDIA

type-of-transmedia2Quando se pensa em transmídia, um dos elementos mais básicos a ser usado nessa estratégia são os quadrinhos. Eles são relativamente baratos de se produzir se comparados a uma série de TV, um game, um websode, um site viralizado. Temos de ter em mente que existem dois tipos de transmídia. A primeira delas é a mais comum de vermos por aí: as adaptações de filmes em quadrinhos, ou vice-versa. Ou de games em quadrinhos ou de quadrinhos em games. Esse fenômeno se chama remidiation, ou remediação na última flor do Lácio, inculta e bela, tonar uma mídia em outra, resumindo. Esse tipo se chama Transmídia de Franquia. Mas a transmídia mais fascinante é aquela que é chamada de Portmanteau. Portmanteau é uma palavra híbrida criada por Lewis Carrol no livro Alice no País das Maravilhas e servia até então para expressões idiomáticas. Até que o mestre das montagens Sergei Eisenstein usou a expressão sem eu livro O Sentido do Filme, para explicitar a justaposição som/imagem do cinema, que pode ser aplicada para escrita/imagem nos quadrinhos. A transmídia portmanteau é uma fascinante ferramenta do século XXI, utilizada de uma forma parecida do Marvel AR. Ela é típica dos ARGs (Augmented Reality Games), que para chegar ao final do jogo é preciso recolher informações dentro do jogo, mas também fora dele: websodes, animações, lugares físicos, livros, fichas e, claro, quadrinhos. Uma forma de narrativa com mais de cem anos, mas que vem sendo aplicada mais e mais nas novas tecnologias narrativas características da realidade digital.

Essa realidade digital que estamos inseridos nos dias de hoje é um caminho sem volta. Graças à internet, seu contexto global e seu hipertexto que nos permite saber “quase tudo um pouco e quase tudo mal”, como diria a música do Kid Abelha. Os quadrinhos buscaram seu lugar na realidade hipermidiática do nosso século, e claro, encontraram, se mostrando mais importantes hoje do que nunca foram. É assim que eu encaro os quadrinhos. “Eu tenho pressa e tanta coisa me interessa mas nada tanto assim”. Essa música nunca foi tão atual.

ArgCast #139 – PORRA, BATMAN!

Em celebração aos 75 anos de criação do Homem Morcego, Fabiano “Prof. Nerd” Silveira, Daniel HDR, Ana Recalde, Rogério DeSouza, Bruno Costa (Cinecast) e Thedy Correia (da banda Nenhum de Nós, e fã fervoroso do Baaatema) lista aqui (pra desespero do Prof. Nerd) os momentos terríveis do Batman, nos quadrinhos, no cinema, na TV… aquelas coisas que, por mais que você adore esse clássico personagem, fazem você dizer PORRA, BATMAN”!!!

E este episódio é patrocinado por AS BARATAS, que juntamente com o ArgCast, está convocando você à concorrer à um phodastico BAT-KIT na Promoção THE BAT!
Saiba mais clicando AQUI!

promoTHEBAT

Assista ao segundo HANGOUT AO VIVO do ARGCAST no YOUTUBE, com o tema “EU GOSTO DESTA MERDA DO BATMAN”. Ou você acha que não teríamos coragem de defender alguma coisa ruim feita com o Baaatema?

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Citado no episódio:
– Jason Todd: roubando pneus do Batmovel, sua morte e ressurreição;
– Batman virando Tigre, Zebra e de Papel;
Bat-Mirim e Batcão;
Jean-Paul Valley, o Batman Massavéio Cancromole;
Bane é maninho do Baaatema?
Darkseid mata Batman, e ele ressuscita viajando pelo tempo;
Batzarro;
Ben Affleck será o Batman;
Prince e o disco “Batdance”;
Michael Keaton de Batman: Criança usando roupa do pai;
Batman e Robin de Joel Schumacher – Unanimidade ou Guilty Pleasure?
Batman e Robin sensualizando no cinema dos anos 1940;
O seriado do Baaaaatema nos anos 1960;
Batman-Batuzi;
Julie Newmar (Mulher Gato) : e Ivone Joyce Craig (Batgirl): o “big deal” do seriado do Baaaatema dos anos 1960;
“Aves de Rapina” na TV: Veja sem o volume;
E a praga do Bat-Mirim voltou no desenho do Batman;
O Coringa Dente-de-Sabre Vidalouka do desenho “The Batman”;
Não éra mentira: veja a porta do escritório do Pro.Nerd;
ArgCast #110: os ROBINS;
– Daniel HDR no 20o FEST COMIX (SÃO PAULO – SP) e na KOLLECTOR (CAXIAS DO SUL – RS);

E pra você que chegou até aqui, parabéns, você vai ver vários GIFs da JULIE NEWMAR e da IVONE JOYCE CRAIG! Sim, porque elas valiam aquela série INTEIRA!

E NÃO PERCA O RASTRO DO ARGCAST na INTERNET!
TWITTER: @cursodehq e CURTA NOSSA PÁGINA no FACEBOOK (prometemos não postar mêmes de gato com frases da Clarisse Lispector, ou mêmes da Clarisse Lispector com frases de gato);

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ArgCast #139 – PORRA, BATMAN! ArgCast

Promo AS BARATAS + ARGCAST: THE BAT

Aee, Argonautas que, se não ouviram, vão ouvir AGORA o ARGCAST #139 sobre as deslizadas do Baaaaaatema, confiram aqui essa promoção phoderosa do site AS BARATAS, junto do o ArgCast!

Todos clientes que comprarem pelo site do AS BARATAS a camiseta THE BAT, tanto feminina quanto masculina estão automaticamente concorrente ao BAT-KIT que As Baratas e o ArgCast fizeram especialmente para comemorar os 75 anos do morcegão!

Nesse kit você ganhará:

batvault

* O livro importado BATMAN VAULT (livro em inglês que conta toda a trajetória do homem morcego de uma forma inédita com diversas réplicas de cartas, originais, máscaras entre outras surpresas sensacionais – um dossiê detalhado, indispensável para os fãs do personagem);
https://www.youtube.com/embed/JPR-RkUqcU0?rel=0

poster-Batman-Daniel-HDR

* 3 pôsters A3 autografados por Daniel HDR, de tiragem LIMITADA!

Lembrando que vale comprar com cupom de DESCONTO EXCLUSIVO para ouvintes do ARGCAST (o código do cupom de desconto é ” ARGCAST!14 “) que dá 10% de desconto no total de qualquer compra acima de 20 reais até o dia 31/05/2014 e também a camiseta misturada com outros item da loja, e SIM quem já comprou a camiseta antes já está concorrendo!

MEXA-SE!!!

Dez artistas “KIRBYNIANOS”

Aproveitando o episódio 136 do ARGCAST sobre a vida e obra de JACK “THE KING” KIRBY, e sabendo da influência quase que onipresente deste que é um dos maiores nomes da arte seqüencial fantástica sobre diversas gerações de autores, Daniel HDR, Rodjer Goulart e Rogério DeSouza listaram aqui 10 autores que tem em seus trabalhos a influência visível de Jack Kirby.

Deixando claro que a lista não segue uma ordem de preferencia ou importância, mas sim ordem ALFABÉTICA pelo segundo nome, assim como esta lista é uma pequena migalha da imensa massa de seguidores (diretos e indiretos) do trabalho do Rei – por isso após conferi-la, fazemos questão que você continue ela! Mostre nos comentários que Jack Kirby é igual ou MAIOR que Chuck Norris 😉

Arthur ADAMS

É um dos artistas com um traço bem estilizado, quase puxado para o oriental. Adams é muito conhecido pelos seus trabalhos em títulos como Longshot e X-Men, mas também fez para o selo da Dark Horse Legend , publicando as revistas Monkey and O’ Brien e Godzilla, títulos estes que já mostravam alumas de suas grandes paixões ao desenhar:  monstros e dinossauros. Esta paixão nasceu do contato do artista com as velhas histórias do Kirby e suas criaturas braços ligeiramente exagerados, quadrados e suas posições dinâmicas, dos tempos em que o rei trabalhou nas revistas da Atlas Comics.

Parece estranho o grande detalhismo nas linhas finas de Adams irem de encontro com a dinâmica das figuras que Kirby criou, mas a fusão é notável e ilustra mais um belo exemplo "Kirbyniano" nos quadrinhos.
Parece estranho o grande detalhismo nas linhas finas de Adams irem de encontro com a dinâmica das figuras que Kirby criou, mas a fusão é notável e ilustra mais um belo exemplo “Kirbyniano” nos quadrinhos.

John BYRNE

Um dos grandes artistas ícones dos anos oitenta, Byrne teve seu star à figura de ícone no seu trabalho ao lado do roteirista Chris Claremont com os X-Men (que está sendo resenhado aqui no site do Dinamo, história por história, por Marcos Dark), logo após iniciando uma celebre fase escrevendo e desenhando uma das principais criações de Kirby na Marvel, o Quarteto Fantástico. A influencia de Kirby em seu trabalho chega a ser tanta que reflete não só em seu traço, mas como em sua carreira também, tendo ido para a DC Comics, trabalhado no título do Superman (onde criou uma série de novos personagens ligados à cronologia do Homem de Aço e com os personagens do Quarto Mundo, criação do Rei).

Os caminhos de Kirby e Byrne se cruzaram no mundo das HQs diversas vezes, fosse pelo trabalho nos mesmos títulos (em épocas diferentes) ou as mesmas editoras. Mas a influencia de Kirby no trabalho de Byrne é notavelmente percebida, sejam nas composições magnificas de ação e planos panorâmicos, ou no postural dinâmico dos personagens. "Kirbynianamente" clássico.
Os caminhos de Kirby e Byrne se cruzaram no mundo das HQs diversas vezes, fosse pelo trabalho nos mesmos títulos (em épocas diferentes) ou as mesmas editoras. Mas a influencia de Kirby no trabalho de Byrne é notavelmente percebida, sejam nas composições magnificas de ação e planos panorâmicos, ou no postural dinâmico dos personagens. “Kirbynianamente” clássico.

Erik LARSEN

Um dos fundadores da Image Comics (que foi assunto no ArgCast 135), onde até hoje publica seu personagem SAVAGE DRAGON, não só é fã confesso de Jack Kirby como é amigo da família do artista e já trabalhou com o rei humildemente fazendo arte-finali no projeto PHANTOM FORCE, ultimo trabalho autoral de Kirby antes de seu falecimento. Esta influência estende-se nas paginas e cenas de ação de Dragon.

Criaturas com visuais fora do comum, a perspectiva dinâmica na ação dos personagens, a estilização nos traços - das mãos aos detalhes dos rostos - Larsen é um "Kirbiniano" em pleno vapor.
Criaturas com visuais fora do comum, a perspectiva dinâmica na ação dos personagens, a estilização nos traços – das mãos aos detalhes dos rostos – Larsen é um “Kirbiniano” em pleno vapor.

Rob LIEFELD

Seria impossível não citar Rob Liefield nesta lista. Mesmo seu trabalho sendo questionável e polêmico por muitos, é perceptível a influência do Rei junto ao traço de Liefeld, mesmo que por alguns momentos. O artista que fez fama na Marvel Comics e depois ajudou a fundar a Image Comics já declarou diversas vezes que é fã incondicional de Kirby. Tendo já arte-finalizado o trabalho do Rei (assim como o aneriormente citado Erik Larsen) no projeto Phantom Force), muitos dizem que esta aproximação visual realmente ocorreu após seu singular (entenda isso como quiser, leitor) trabalho na série Heróis Renascem (para a Marvel), onde trabalhou com uma das criações de Kirby, o Capitão América. A coisa não parou por aí, pois Liefeld também esteve em uma versão atualizada de “Fighting American“, criação também de Kirby e Joe Simon. Para saber mais ouça o Argcast 111.

Sim, o Rei está em todo o lugar, inclusive no trabalho de qualidade questionável de Liefeld. Alguns dos posturais de ação, acabamentos em dedos, armas com design improvisados (ou inventivos - chame como quiser) e composições faciais tem muito de influência "kirbyniana> Se está bem executado, daí é outra história...
Sim, o Rei está em todo o lugar, inclusive no trabalho de qualidade questionável de Liefeld. Alguns dos posturais de ação, acabamentos em dedos, armas com design improvisados (ou inventivos – chame como quiser) e composições faciais tem muito de influência “kirbyniana> Se está bem executado, daí é outra história…

Jean-Claude MÉZIÈRES

Amigo de adolescência de Jean Girauld “Moebius”, ambos foram aprendizes do conhecido quadrinhista franco-belga Jijé. No período em que foram auxiliares de estúdio de Jijé, o contato com os Comics norte-americanos publicados pela Marvel com a arte de Jack Kirby levaram os dois jovens ao mundo da ficção científica. Mézières teve a evidência gráfica na sua obra mais evidente na fantástica série VALÉRIAN.

Dos diversos trabalhos do autor francês Jean-Claude Mézièrez, a saga sci-fi VALÉRIAN era uma ode aos cenários grandiosos, espaçonaves com típica tecnologia "Kirbiniana".
Dos diversos trabalhos do autor francês Jean-Claude Mézièrez, a saga sci-fi VALÉRIAN era uma ode aos cenários grandiosos, espaçonaves com típica tecnologia “Kirbiniana”.

Mike MIGNOLA

O criador de HELLBOY (que já foi assunto no episódio 125 do ArgCast) sempre teve a estilização em sua linha de trabalho, fato que ficou mais evidente no fim dos anos 1980 e ganhou destaque com seus desenhos nas HQs do infernal investigador demônio vermelho com mão de pedra. A influência de Kirby era perceptível da primeira a última linha, tanto que o escritor Alan Moore havia declarado, ao ser questionado sobre a criação de Mignola, que Hellboy era quando “Expressionismo Alemão encontra Jack Kirby.”

A geometrizaços nos rostos e sombras de Mignola nos desenhos, aliado à recursos gráficos de iluminação são claras referencias "Kirbynianas";
A geometrizaços nos rostos e sombras de Mignola nos desenhos, aliado à recursos gráficos de iluminação são claras referencias “Kirbynianas”;

Eichiro ODA

Autor de um dos maiores fenômenos do mangá na atualidade, Eichiro Oda que inspira tantos artistas também possui elementos de Kirby em seu traço tão peculiar. Em One Piece, se vê uma estilização incomum até mesmo nos quadrinhos orientais, também existe uma dinâmica de ação envolvente, criaturas complexas e exageradas e uma simetria na distribuição de elementos que também eram usadas pelo rei.
Seu traço rico em detalhes é um dos grande atrativos de seus trabalhos, assim como os de Kirby. É interessante ver como as ricas técnicas que Kirby criou anos atrás possuem paralelo com artistas de sucesso notórios atualmente, incluindo autores orientais.

As mãos estilizadas, enquadramentos que exploram a postura de ação extrema dos personagens, tudo é "kirbyniano" contemporâneo.
As mãos estilizadas, enquadramentos que exploram a postura de ação extrema dos personagens, tudo é “kirbyniano” contemporâneo.

John ROMITA Jr.

Filho do lendário John Romita Sênior, Jr. fez praticamente todos os títulos principais da Marvel Comics (Homem de Ferro, Demolidor, Justiceiro, X-men, Vingadores, etc…), sem deixar seus trabalhos autorais de lado (Kick-Ass feito em parceria com o escritor Mark Millar e o mais conhecido).
Observando o progresso de seu trabalho percebemos claramente que a influencia de Romita Jr. não partiu somente do trabalho do pai (evidente nos primeiros trabalhos), mas a maturação de seu traço mostra fortes e notáveis características do trabalho do velho e bom Kirby. Esta influência estética é gritante em sua passagem em títulos como Thor e a mini série Os Eternos, escrito por Neil Gaiman.

A blocagem nas figuras e sombras, a perspectiva com dinâmica nos cenários, muito do tra;co de Romita Jr. é uma revisitação à estética "Kirbyniana".
A blocagem nas figuras e sombras, a perspectiva com dinâmica nos cenários, muito do tra;co de Romita Jr. é uma revisitação à estética “Kirbyniana”.

Walt SIMONSON

O ex-paleontólogo que se tornou um dos maiores nomes dos Comics da década de 1980 em diante desde seus primeiros trabalhos mostrava a forte influência de Kirby nos seus traços. A presença estética do Rei ficou mais evidente na memorável fase de Walt Simonson como escritor e artista na revista do Poderoso Thor, que alias, foi toda resenhada na sessão Leitura Recomendada. E ainda no começo dos anos 2000, Simonson esteve na série Orion onde trabalhou com o universo cósmico criado por Kirby e todos os seus clássicos personagens na DC Comics.

Kirbys influence WSimonson
A estilização das figuras e efeitos gráficos (como os inconfundíveis “kirby dots” – ou “kirby crackles”) que costumam povoar o fundo de suas ilustrações não negam a influencia “Kirbyniana” no trabalho de Mr. Simonson.

Bruce TIMM

Além de ilustrador, Bruce Timm é produtor e animador, e ajudou a definir o universo animado dos heróis da DC Comics em animação dentro da Warner Bros. Ao construir o estilo grafico que seria usado nas animações da DC na década de 90, com seu Batman, a simplificação das figuras humanas já flertava com a estetica de Kirby, mesmo tendo como base principal a animação do desenho do Superman de 1941 dirigida por Max Fleisher. Nas temporadas seguintes do desenho de Batman, e (principalmente) em Superman Animated, a influencia de Kirby é nítida em seu traço estilizado e cheio de ângulos, e especialmente na série animada de Superman ele pode explorar muito dos elementos de ficção-cientifica idealizados por Kirby, tanto na tecnologia quanto nas criaturas, inclusive tendo uma clara homenagem a Kirby em um dos últimos episódios da série. 

A estilização que Bruce Timm produz é em muitos quesitos o amalgama perfeito entre a limpeza gráfica da animação moderna e o requinte gráfico "kirbyniano".
A estilização que Bruce Timm produz é em muitos quesitos o amalgama perfeito entre a limpeza gráfica da animação moderna e o requinte gráfico “kirbyniano”.

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