Mangá: como o Japão reinventou os Quadrinhos

Como entender o porquê do mangá ter se tornado esse fenômeno em todo o mundo? O autor do livro “Mangá: como o Japão reinventou os quadrinhos”, Paul Gravett, que tem na capa o personagem do Deus do Mangá, Astro Boy, tenta explicar o boom no mercado mundial através de pesquisas e dados comprovando que esse estilo de arte seqüencial é uma verdadeira explosão de emoções e vendas, levando adeptos por onde passa.

O livro inicia com uma análise histórica do Japão, desde o terrível bombardeio de Hiroshima e Nagasaki durante a segunda guerra até depois da invasão norte americana em terras onde nenhum gaijin (estrangeiro) jamais pisou. Com a invasão da cultura americana, vieram os quadrinhos coloridos e cheios de super-heróis. A influência dos comics e a cultura japonesa mesclaram-se virando um novo estilo de quadrinhos: o mangá.

Gravett aborda o pioneirismo de Osamu Tezuka em seus roteiros cinematográficos, que foi a solução que Tezuka encontrou para resolver seus quadros que ele imaginava como um filme de cinema. Tezuka até hoje é idolatrado por ter sido o principal responsável pelo desenvolvimento do estilo com suas fortes características na narrativa.

Também encontramos no livro uma definição mais concreta dos principais estilos de mangás baseados no seu público-alvo. No decorrer da leitura, passamos a entender a importância do consumo de quadrinhos desde a infância e o amadurecimento do público junto com as histórias. Com isso, temos um dos consumidores mais leais do mercado de quadrinhos.

Por fim, Gravett faz uma análise resumida da expansão do mangá pelo mundo e sua influencia em outras culturas.

É um livro para ler e deixar na estante mais próxima, podendo utilizá-lo como objeto de estudo para entender o mundo da arte sequencial de maneira mais especifica, voltada para o estilo mangá.

Mangá: Como o Japão reinventou os Quadrinhos
Autor: Paul Gravett
Editora: Conrad

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Amanda Paiva, especial para a série LEITURA RECOMENDADA
para a série LEITURA RECOMENDADA

Editora HQM entra no terreno dos Mangás

HQM Editora criou novo selo de sua linha editorial, voltado para os mangás.

Os primeiros títulos lançados são Who Fighter e O Coração das Trevas (formato 13 x 18,5 cm, 216 páginas, R$ 14,90), de Seiho Takizawa, uma coletânea de “contos estranhos” de guerra.

As três histórias contidas no álbum exploram o tributo que o combate cobra da mente humana e as forças sombrias que são liberadas pelas recorrentes investidas da humanidade na guerra.

A editora publicará Vitral (formato 13,5 x 20,5 cm, 64 páginas, R$ 6,90) e O Príncipe do Best Seller (formato 13,5 x 20,5 cm, 56 páginas, R$ 6,90), ambas séries de produção brasileira realizadas pelo Futago Studio, das autoras Shirubana e Soni.

Previews estão disponíveis no site da editora.