Sarjeta do Terror #37 – Apresentadores de terror (Horror Hosts)

Nem só de Guardião da Cripta e Tio Creepy vivem o horror hosts dos quadrinhos. Conheça os anfitriões que apresentavam histórias hororizantes nas hqs

Apresentadores não são novidade na TV. De fato, este conceito é provavelmente tão antigo quanto a própria TV. Mas existiu um tipo muito particular de apresentador de TV que capturou a imaginação de milhões de norteamericanos, especialmente entre os anos 50-80: os Horror Hosts (apresentadores/anfitriões de terror, em tradução livre). Frequentemente encarnando personagens sombrios, sobrenaturais e/ou misteriosos, os horror hosts tinham como tarefa apresentar filmes de baixo orçamento e filmes de horror e sci-fi de diversos tipos. Os mais conhecidos do público em geral foram Vampira (a primeira horror host da TV), Elvira (mais sobre ela aqui) e a versão televisiva do Guardião da Cripta (Contos da Cripta)

O que muita gente talvez não saiba, no entanto, é que a ideia dos horror hosts começou anos antes nas histórias em quadrinhos, através das hqs de antologia que continham seu próprio apresentador macabro. A E.C Comics e, posteriormente, a Warren Publishing, foram duas das editoras cujos horror hosts são bastante conhecidos dos fãs de quadrinhos, mas essa tendência se espalhou por muitas outras editoras entre os anos 50 e 80, criando uma tradição nos quadrinhos de horror de antologia. Vamos conhecer os horror hosts dos quadrinhos.

 

E.C Comics

Os primeiros horror hosts surgiram no início dos anos 50 e estão entre os mais conhecidos dos leitores de quadrinhos. Quando os quadrinhos de horror emergiram como uma alternativa popular após a Segunda Guerra, a recém-formada E.C. Comics aproveitou o amor do fundador e do editor pelo gênero para investir numa tríade de hqs que se tornariam referência a partir daí: The Vault of Horror, The Haunt of Fear e Tales From the Crypt (1950).

The Crypt Keeper, The Old Witch, The Vault Keeper e Drusilla

Na teoria, cada revista tinha associada a si um horror host: The Vault of Horror tinha o Vault Keeper, Tales From the Crypt tinha o Crypt Keeper e The Haunt of Fear tinha The Old Witch. Na prática, no entanto, os três apresentadores eram vistos contando histórias nas 3 revistas, tornando difícil dissociar uma hq da outra. Além dos 3 apresentadores clássicos, The Vault of Horror teve suas 4 últimas edições apresentadas pelo Vault Keeper em conjunto com uma outra personagem, uma silenciosa mulher chamada Drusilla (visualmente muito semelhante à Vampira, horror host televisiva da época)

Mais sobre a história da E.C. Comics aqui, aqui, aqui e aqui.

 

Uncle Creepy, Cousin Eerie e Vampirella

Warren Publishing

A editora que trouxe o horror de volta nos anos 60 ao se aproveitar de uma brecha legal no Comics Code Authority (saiba mais aqui e aqui) trouxe as revistas de antologia e também a tradição dos horror hosts de volta. Não por acaso, a Warren trouxe diversos dos artistas e autores que trabalharam na extinta E.C. para produzir as antologias da editora.

Uncle Creepy era o apresentador da revista Creepy (1964), enquanto que o Cousin Eerie era sua contraparte na revista irmã Eerie (1966). Vampirella (1969), que completou a tríade da Warren, começou como horror host, mas com o tempo sua revista passou a contar apenas com histórias solo da personagem, tornando-a provavelmente o personagem mais popular criada pela Warrem.

Recentemente, tanto Creepy quanto Eerie têm tido suas histórias republicadas e Vampirella, apesar dos percalços editoriais ao longo das décadas, segue firme e forte, agora nas mãos da Dynamite Entertainment, em histórias próprias.

Mais sobre a história da Warren Publishing aqui.

 

Cain, Abel, Eva (quadro) e Elvira

DC Comics

A DC iniciou seu caminho nas hqs de horror ainda nos anos 50, com suas revistas House of Mystery (1951) e House of Secrets (1956). No entanto, estas revistas passaram a ter horror hosts apenas nos anos 60 (mais especificamente em 1968), quando o Comics Code Authority começou a ser desafiado pelas grandes editoras e a flexibilização de algumas das regras permitiria à DC trazer de volta um pouco do tom de horror às suas revistas (que haviam sido reimaginadas como histórias de super-herói). A partir daí, a relação da DC com horror hosts expandiu significativamente.

Cain e Abel eram os apresentadores/moradores de House of Mystery e House of Secrets, respectivamente, mas também apresentaram uma revista satírica de humor/horror da DC chamada Plop! (1973), junto com a personagem Eva, que também era a horror host de outra revista, Secrets of Sinister House (1972). Os 3 personagens eram, basicamente, suas contrapartes das histórias bíblicas e fizeram parte do universo DC em diversos momentos. Elvira, horror host da televisão, passou pela Casa dos Mistérios num lançamento de 12 edições chamado Elvira’s House of Mystery (1986), onde ficou de apresentadora no lugar de um desaparecido Cain. (mais sobre as passagens de Elvira pelos quadrinhos aqui).

The Mad Mod Witch e As Três Bruxas (Mildred, Mordred e Cynthia)

Eva foi, mais tarde, “transferida” para a revista Weird Mystery Tales (1972), enquanto que Secrets of Sinister House passou a ser apresentada pelo personagem Destino – mais tarde resgatado por Neil Gaiman para sua série Sandman – quando esta passou a se chamar Secrets of Haunted House (1975). A revista também era apresentada ocasionalmente por Cain, Abel e Eva, mas Destino era o único host fixo.

Alem dos anfitriões mais conhecidos, a DC Comics teve também The Mad Mod Witch, que foi a primeira apresentadora da revista Unexpected (1968). Diferente dos outros horror hosts, no entanto, The Mad Mod Witch não dominava a revista em que aparecia. The Unexpected também teve como apresentadores Abel, de House of Secrets, e The Three Witches, as bruxas Mildred, Mordred e Cynthia que, juntas, eram a personificação da vingança. Logo as 3 Bruxas passaram a apresentar também a revista The Witching Hour (1969) -mais tarde, as duas hqs  seriam fundidas em uma só publicação.

Uma revista irmã de Secrets of Sinister House, chamada Forbidden Tales of Dark Mansion (1971), passou a ser apresentada por uma personagem chamada Charity a partir da edição #7. Charity era uma cartomante que contava suas histórias para quem parasse na tal da “Mansão sombria”, mas que depois foi incorporada ao Universo DC por James Robinson, residindo em Opal City (cidade natal de Starman), onde abriu uma loja chamada Fortunes & Forbidden Tales.

Charity, Squire Shade, Destino e Morte

Outros horror hosts da DC incluíram Squire Shade, um fantasma que trajava uma roupa clássica na cor branca e monóculo, que assumiu a revista Ghosts (1971) a partir da edição 104; Morte, que apresentava a revista Weird War Tales (1971); e Lucien, o guardião da biblioteca de um castelo abandonado na Transilvânia que vivia com Rover, seu companheiro Lobisomem – apresentadores da revista Tales of Ghost Castle (1975). Morte e Lucien foram outros dois personagens aproveitados por Neil Gaiman em Sandman, embora o visual da Morte tenha sido completamente reimaginado para a série.

Mais sobre o terror na DC Comics aqui e aqui.

 

Mr. L. Dedd, Dr. M. T. Graves, Old Witch e Mr. Bones

Charlton Comics
Nem só de super-heróis como Besouro Azul e Capitão Átomo vivia a Charlton, que possuía também um bom número de publicações de terror, algumas delas com seus próprios horror hosts. Mr. L. Dedd (mais tarde renomeado I. M. Dedd) foi um homem de meia idade de chifres que se vestia como um vampiro e contava histórias de sua casa assombrada na revista Ghostly Tales (1966). Já o Dr. M. T. Graves, depois de ser introduzido em Ghostly Tales #55, passou a apresentar suas próprias histórias em The Many Ghosts of Doctor Graves (1967). Diferente da maioria dos apresentadores, Dr. Graves às vezes era participante das histórias que contava.

Outra revista irmã de Ghostly Tales era Ghost Manor, que teve dois volumes: o primeiro, de 1968, era apresentado pela “Velha Bruxa” (que não era a mesma de Haunt of Fear da E.C.); e o segundo, a partir de 1971, apresentado por Mr. Bones, um mordomo que era um esqueleto reanimado com uma máscara sinistra. Entre um volume e outro, Ghost Manor deu lugar a Ghostly Haunts (1971), que era apresentada por Winnie the Witch, uma bruxa de pele azul.

Impy, Barão Weirwulf, Professor Coffin, Arachne e R.H. Von Bludd

Completam a lista da Charlton as revistas Haunted (1971), que teve como apresentadores o fantasma diminuto Impy e mais tarde Barão Weirwulf; Midnight Tales (1972), que tinha dois apresentadores: Professor Coffin, também conhecido como The Midnight Philosopher, e sua sobrinha Arachne; e Scary Tales (1975), apresentado pela sedutora vampira de roupas justas Condessa R.H. Von Bludd. A maior parte dessas revistas era publicada bimestralmente e algumas delas duraram até o fim da Charlton, em meados dos anos 80.

 

Outras editoras

Apesar de ter uma grande tradição no terror, a Marvel Comics teve apenas um horror host digno de nota: Digger, uma assassino de pele verde (às vezes azul) que contava histórias para suas vítimas enquanto as enterrava em duas revistas, Tower of Shadows e Chamber of Darkness, de 1969. Ambas as revistas foram reformuladas em 1971, sem seu apresentador (“Tower…” se tornou Creatures on the Loose e “Chamber…” virou Monsters on the Prowl).

Mais sobre terror na Marvel Comics aqui.

Digger (marvel) e Dr. Spektor (Gold Key).

Outra editora que teve horror hosts foi a Gold Key, que além de publicar uma hq baseada em Além da Imaginação – que tinha como apresentador Rod Serling, também apresentador da série (mais sobre aqui) – também publicava Dr. Spektor Presents Spine-Tingling Tales (1975), apresentada pelo Doutor Spektro do título, um “detetive do oculto” que antes havia sido protagonista nas revistas Mystery Comics Digest (1972) e The Occult Files of Doctor Spektor (1973).

Os anos 80 viram os últimos resquícios dos apresentadores de terror. Diversos deles (especialmente na DC Comics) retornariam mais tarde como personagens, seja em suas próprias histórias ou como coadjuvantes de outros títulos. Mas a tradição de produzir antologias apresentadas por personagens sinistros acabou sendo deixada de lado, infelizmente.

Horror hosts dominaram os quadrinhos de horror americanos por um bom tempo e causaram impacto entre os fãs de inúmeras gerações. Uma tradição que, ainda que tenha se dissipado com o tempo, nunca vai deixar de fazer parte dos pesadelos e das histórias macabras dos entusiastas do gênero.

Curiosidades:
– O Guardião da Cripta (The Crypt Keeper) foi um dos apresentadores das revistas da EC que pularam das hqs para outras mídias em duas ocasiões: primeiro, na adaptação britânica de Contos da Cripta, um filme que continha 4 histórias apresentadas pelo personagem, e na famosa série de TV Contos da Cripta. Apesar do Guardião da Cripta da série ser o mais lembrado, ele nada tinha a ver com o apresentador dos quadrinhos. A versão do filme britânico é mais fiel ao visual e características da hq original;
– Apesar do título, a série Contos da Cripta não adaptava apenas histórias de sua HQ homônima. Vários episódios foram adaptados também de Vault of Horror e Haunt of Fear;
– Nos anos 90, a versão televisiva do Guardião da Cripta foi o apresentador de uma animação chamada Tales from the Cryptkeeper, uma versão infantil dos Contos da Cripta que tinha histórias originais (sem ser baseado na série ou nas hqs);

– Cain e Abel foram personagens relevantes no arco Gótico Americano do Monstro do Pântano, escrito por Alan Moore. Eva foi resgatada nas histórias do Sandman escritas por Neil Gaiman;
– Além da sua passagem por House of Mistery, Elvira também teve sua própria revista regular nos anos 90 pela editora Claypool, onde era a personagem principal ao invés de apenas a apresentadora das histórias;
– A capa da edição 54 de The Many Ghosts of Doctor Graves foi um dos primeiros trabalhos de John Byrne para a indústria.

Edições anteriores:

36 – Dylan Dog

35 – Monstro do Pântano (parte 2 de 2)

34 – Monstro do Pântano (parte 1 de 2)

33 – Criadores de Terror: Bernie Wrightson

32 – Super-heróis com um “pé” no terror: Doutor Estranho

31 – Os 70 anos de Eerie #1

30 – Plantão Sarjeta do Terror – Sombras do Recife

29 – Criadores de Terror: Rodolfo Zalla

28 – Da TV para os quadrinhos: Além da imaginação

27 – Vigor Mortis Comics – Volume 1

26 – Super-heróis com um “pé” no terror: O Espectro

25 – Warren Publishing: Contornando o Comics Code

24 – Prontuário 666, os anos de Cárcere de Zé do Caixão

23 – Da TV para os quadrinhos: Arquivo X

22 – Criadores de Terror: Eugenio Colonnese

21 – Terror nas grandes editoras, parte final

20 – Terror nas grandes editoras, parte 2

19 – Uzumaki

18 – Terror nas grandes editoras, parte 1

17 – Do cinema para os quadrinhos: Evil Dead/Army of Darkness

16 – Terror no mundo real: o Comics Code Authority, parte final

15 – Super-heróis com um “pé” no terror: Doutor Oculto

14 – Terror no mundo real: o Comics Code Authority, parte 1

13 – Da TV para os quadrinhos: Elvira, a Rainha das Trevas

12 – EC Comics , epílogo: O Discurso Contra a Censura

11 – Criadores de Terror: Salvador Sanz

10 – EC Comics, parte 3: o fim

9 – Super-heróis com um “pé” no terror: Homem Formiga

8 – Interlúdio: Shut-in (trancado por dentro)

7 – EC Comics, parte 2: o auge

6 – Interlúdio: Garra Cinzenta, horror pulp nacional

5 – EC Comics, parte 1: o início

4 – Asilo Arkham: uma séria casa num sério mundo

3 – A Era de Ouro dos comics de terror

2 – Beladona

1 – As histórias em quadrinhos de terror: os primórdios

Sarjeta do Terror #28 – Da TV para os quadrinhos: Além da Imaginação

No Sarjeta do Terror desta semana, conheça mais sobre as adaptações em quadrinhos da clássica série Além da Imaginação e dos autores que fizeram e fazem parte deste universo até hoje.

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Poucas séries de TV americana são tão clássicas e atravessam tantas gerações quanto Além da Imaginação. A série, produzida por Rod Serling, era uma antologia que contava histórias fantásticas em preto e branco bem ao estilo de Hqs da E.C.Comics. O programa durou 5 temporadas entre 1959 e 1963, tendo sido reprisada diversas vezes ao longo das décadas e gerado 2 outras versões (nos anos 80 e nos anos 2000 – com mais um revival recém anunciado) e, é claro, de ter sido influência para diversas outras séries de formato semelhante como Amazing Stories, Quinta dimensão, Contos da Escuridão, Freddie’s Nightmares e até Contos da Cripta (a série, não a HQ). Foi adaptada para outras mídias como rádio, cinema e também quadrinhos numa época em que o Comics Code restringia o uso do terror e os programas de TV voltados para fantasia e sci-fi começavam a ganhar terreno também nas HQs.

Além da Imaginação migrou para os comics em diversas ocasiões distintas, tendo publicações baseadas na série até os dias atuais.

A primeira série (V1)

A primeira versão dos quadrinhos de Além da Imaginação foi publicada pela editora Gold Key. Cada edição contava com mais de uma história bem ao estilo do programa, onde o próprio Rod Serling apresentava as histórias, como fazia no programa de TV e, nos quadrinhos, lembrando os “horror hosts” de HQs como Contos da Cripta e Creepy. Essa primeira série não costumava creditar os roteiristas e ilustradores e foi tão bem sucedida que durou cerca de 20 anos a mais que a série de TV original, tendo durado por impressionantes 91 edições. Hoje várias edições destas HQs são facilmente encontradas no archive.org e também estão disponíveis como extras nos DVD da coleção definitiva da série (em que 4 das 5 temporadas estão disponíveis no Brasil).

A Segunda série (V2)

A Now Comics, editora fundada em 1985, decidiu aproveitar o revival da série de TV nos anos 80 para trazer novamente Além da Imaginação para os quadrinhos e, em 1991, passou a publicar Hqs baseadas na série. Diferente da primeira versão, cada edição continua uma única história completa com uma equipe diferente creditada e não continha Rod Serling como um “horror host” da história, apenas uma narração in off característica que lembrava a estrutura da primeira temporada do programa. Esta segunda versão foi curta, tendo durado apenas 10 edições mais um anual e é bastante difícil de encontrar a série completa. Edições avulsas são facilmente encontradas em sites americanos como a Amazon.

As Graphic Novels (V3)

Em 2008, o Savannah College of Art and Design e a editora Walker Books se reuniram numa colaboração para produzir uma série de Graphic Novels de Além da Imaginação. Diferente das outras encarnações, essa série de Graphic Novels não continham histórias originais, e eram na verdade adaptações de episódios clássicos da série. Essas adaptações também tinham os autores creditados e hoje podem ser encontradas em sites como a Amazon, a preços bem baixos (no caso da Amazon americana).

O renascimento pela Dynamite (V4-V5)

No final de 2013, a Dynamite, que possui diversas licenças de programas de TV trouxe Além da imaginação de volta sob a tutela de J. Michael Straczynski (que já havia sido roteirista na fase da Now) e arte de Guiu Vilanova. Esta versão apresentou um formato diferente; ao invés de diversas histórias numa edição ou uma história completa por edição, cada “episódio” constituía um arco em várias edições.

De todas as editoras, a Dynamite é a que tem contabilizado mais com a marca, tendo publicado 12 edições desta série e diversos spin-offs, como Twilight Zone: Shadow and Substance, minissérie em 4 partes, além de edições exclusivamente digitais, como Twilight Zone: 1959 e Twilight Zone: Lost Tales, e até um crossover com O Sombra. E não deve parar por aí, uma vez que a Dynamite continua tendo bons resultados com estas HQs até o presente momento.

Curiosidades:
– Uma das histórias presentes numa das edições da Gold Key de Além da Imaginação foi o primeiro trabalho profissional de Frank Miller;
– Outros autores notáveis que passaram pela fase da Gold Key foram Len Wein, Alex Toth e George Evans;
– A primeira edição publicada pela Now Comics tinha desenhos de Neal Adams.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Edições anteriores:

27 – Vigor Mortis Comics – Volume 1

26 – Super-heróis com um “pé” no terror: O Espectro

25 – Warren Publishing: Contornando o Comics Code

24 – Prontuário 666, os anos de Cárcere de Zé do Caixão

23 – Da TV para os quadrinhos: Arquivo X

22 – Criadores de Terror: Eugenio Colonnese

21 – Terror nas grandes editoras, parte final

20 – Terror nas grandes editoras, parte 2

19 – Uzumaki

18 – Terror nas grandes editoras, parte 1

17 – Do cinema para os quadrinhos: Evil Dead/Army of Darkness

16 – Terror no mundo real: o Comics Code Authority, parte final

15 – Super-heróis com um “pé” no terror: Doutor Oculto

14 – Terror no mundo real: o Comics Code Authority, parte 1

13 – Da TV para os quadrinhos: Elvira, a Rainha das Trevas

12 – EC Comics , epílogo: O Discurso Contra a Censura

11 – Criadores de Terror: Salvador Sanz

10 – EC Comics, parte 3: o fim

9 – Super-heróis com um “pé” no terror: Homem Formiga

8 – Interlúdio: Shut-in (trancado por dentro)

7 – EC Comics, parte 2: o auge

6 – Interlúdio: Garra Cinzenta, horror pulp nacional

5 – EC Comics, parte 1: o início

4 – Asilo Arkham: uma séria casa num sério mundo

3 – A Era de Ouro dos comics de terror

2 – Beladona

1 – As histórias em quadrinhos de terror: os primórdios