ArgCast 211 – Vingadores vs Liga da Justiça: O Crossover

Dando sequencia ao histórico dos memoráveis crossovers Marvel e DC, nos reunimos para relembrar e comentar o icônico crossover VINGADORES vs LIGA DA JUSTIÇA, escrito por Kurt Busiek e magistralmente ilustrada por George Pérez.

Neste episódio que teve o assunto escolhido pelos nossos MEMBROS APOIADORES do Canal, vamos celebrar o aniversario de 41 anos (seu lançamento original foi em Janeiro de 1982) do celebre crossover X-MEN vs NOVOS TITÃS.

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ArgCast 210 – X-Men vs Novos Titãs: O Crossover

Neste episódio que teve o assunto escolhido pelos nossos MEMBROS APOIADORES do Canal, vamos celebrar o aniversario de 41 anos (seu lançamento original foi em Janeiro de 1982) do celebre crossover X-MEN vs NOVOS TITÃS.

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ArgCast #210 – X-MEN vs NOVOS TITÃS: o crossover ArgCast

ArgCast Especial – A História do ART & COMICS

Esse bate-papo feto durante a Pandemia no canal Daniel HDR Art, reuniu Daniel HDR, Adriana Melo, Joe Prado, Mike Deodato, Luke Ross e Hélcio de Carvalho para recordarem cada um deles seus inícios dentro do celebre ESTÚDIO ART & COMICS, de Hélcio, Dorival Lopes e Jotapê Martins (quando estavam na Ed. Abril, responsáveis pelos quadrinhos MARVEL e DC aqui no Brasil).

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ArgCast: Especial-A História do Estúdio ART & COMICS ArgCast

Esse bate-papo feto durante a Pandemia no canal Daniel HDR Art, reuniu Daniel HDR, Adriana Melo, Joe Prado, Mike Deodato, Luke Ross e Hélcio de Carvalho para recordarem cada um deles seus inícios dentro do celebre ESTÚDIO ART & COMICS, de Hélcio, Dorival Lopes e Jotapê Martins (quando estavam na Ed. Abril, responsáveis pelos quadrinhos MARVEL e DC aqui no Brasil). TORNE-SE APOIADOR do ARGCAST através do canal DANIEL HDR ART: ✏︎ MEMBRO YOUTUBE 🤝 ✏︎ APOIA.SE 🤝 ✏︎ PATREON 🤝

Filme: Morbius [Review]

Ainda que o universo cinematográfico da Marvel esteja se reunindo no guarda-chuva da Disney, a Sony não larga o osso do “Cabeça de Teia”, seguindo sua iniciativa de fazer filmes dos vilões do herói. Morbius é a bola da vez, tentando emular o sucesso de Venom mesmo com uma pegada menos cômica.

Com uma doença degenerativa desde a infância, o médico e gênio Michael Morbius (Jared Leto) dedicou sua vida a encontrar uma cura que possa ajudar a si mesmo e a todos que passam pelo mesmo sofrimento, o que inclui seu amigo de infância Milo (Matt Smith). Ao criar um soro com base genética de morcegos vampiros, Morbius acredita ter encontrado uma cura efetiva, mas o que parecia uma solução na verdade se revela um problema quando ele se torna um monstro sedento por sangue humano. No elenco estão Jared Harris, Adria Arjona, Tyrese Gibson e Al Madrigal.

A galeria de vilões do Homem-Aranha é extensa e bizarra, com grande parte deles remetendo a algum tipo de animal tal qual o próprio herói e, para não fugir desta premissa, Morbius é uma espécie de homem-morcego com poderes de vampiro. Nos quadrinhos e animações ele sempre transitou entre a vilania e o anti-heroísmo, um sinal verde para os produtores da Sony verem no mesmo um grande potencial como carro chefe de um longa. O lance do cientista que se torna um monstro acidentalmente e precisa lidar com o dom/maldição é bem clichê, tendo sido abordado por Dr. Jekyll e até em Hulk, logo uma fórmula popular de fácil compreensão. O diretor Daniel Espinosa explora isto pelo viés do médico que não mediu consequências para achar uma cura e acabou se dando mal, mas agora o que ele criou também acaba se tornando um perigo nas mãos de gente com menos escrúpulos e ele se vê responsável por isto também.

O roteiro até tem ideias e premissas interessantes, mas peca demais em uma execução apressada, preenchendo a narrativa com um festival de conveniências e coincidências que fazem a trama parecer preguiçosa. Nada parece ser muito grave, o próprio vilão não parece ser uma ameaça além de um problema pessoal para o protagonista, e até os investigadores que poderiam ser uma pedra no caminho são completamente irrelevantes. Dedica-se bastante tempo na apresentação dos poderes de Morbius, o que é legal pois mostra o personagem explorando de forma analítica suas capacidades, mas se estraga ao fazer tudo com bizarros efeitos de fumaça colorida intercalada por câmera lenta repentina. Eu entendo que a intenção é causar um aspecto visual impressionante, mas isso mais atrapalha que ajuda na leitura visual da cena, principalmente no combate final (curiosamente foi o mesmo problema que ocorreu no combate final de Venom). Pra não dizer que tudo se estraga, existem cenas de suspense bem criativas que são o ponto alto do filme, porém são pontuais e usadas com parcimônia pelo diretor.

Após sua atuação como Coringa nos filmes da DC, Jared Leto se tornou persona non grata em filmes de heróis por muitos nerds, mas aqui ele até entrega o que o personagem pede. Morbius é blasé, um obstinado bem apático na maior parte do tempo, ou seja, segue a linha do vampiro clichê e combina bastante com a atuação de Leto. Ele se esforça pra entregar algo ao qual você possa se importar, mas o problema é a cafonice do roteiro que sai de sua boca, principalmente nos diálogos com Matt Smith. O ator de Doctor Who está mega canastrão, como um vilão espalhafatoso e rancoroso cujo único objetivo é fazer o herói aceitar sua nova condição – sério, é só isto mesmo, todo mal que ele faz é consequência deste foco. Triste é o senhor desperdício de um ator phoda como Jared Harris, que dá as caras no longa poucas vezes como o tutor de Morbius e Milo mas o filme nem se presta a entregar uma cena decente que possa entregar uma conexão convincente entre eles.

Enquanto Venom fez sucesso graças ao apelo visual e as tiradas de humor, Morbius pode falhar por justamente tentar se levar a sério demais, apostando só no nome de Leto e na presença dos vampiros na cultura pop como trunfo. Vale conferir qual será o resultado desta nova aposta da Sony, mas espero que os próximos vilões do Aranha tenham filmes com mais foco no roteiro do que nos efeitos, ou sempre ficarão parecendo filmes de heróis da era pré-Marvel Studios. Vale lembrar que o filme tem duas cenas pós-créditos que explicam a conexão do mesmo com o resto do universo Marvel.

Obs.: Abaixo segue o trailer, mas muita coisa que tem nele não entrou na versão final do filme, só par constar.

Filme: Homem-Aranha: No Aranhaverso [Review]

A Sony foi perdendo a mão com os filmes do Aranha, tanto que precisou fazer um acordo com a Marvel Studios para acertar com o terceiro reboot do personagem. Como ela tem em mãos muito material do teioso pra usar, resolveu produzir uma animação que evoca os quadrinhos de uma forma inovadora, Homem-Aranha: No Aranhaverso.

Miles Morales é um jovem do Brooklyn que precisa lidar com seus problemas pessoais enquanto usa suas habilidades especiais para assumir o manto de Homem-Aranha. No entanto, uma versão alternativa de Peter Parker entra em contato com ele, dizendo que veio de outra dimensão e que existem outras versões do herói oriundas de planos paralelos. Agora eles terão que unir forças para enfrentar uma poderosa ameaça.

O Aranhaverso foi uma saga que aconteceu nos quadrinhos e uniu versões diferentes do Homem-Aranha contra um perigo extradimensional. Um dos pontos altos desta saga foi a interação entre variações tão distintas do “cabeça de teia”, e isto pode ser visto nesta animação. Cada personagem tem sua própria estética e estilo, diferenciando-se inclusive na animação. Misturar estilos variados de animação pode parecer estranho, mas como visto em O Incrível Mundo de Gumball, se usada de maneira certa esta mistura só ajuda na identificação e personalização de cada personagem. Por razões óbvias não vemos TODAS as versões do cabeça de teia que aparecem na saga, mas as que protagonizam a história são muito carismáticas e trabalham muito bem juntas.

O foco de tudo está em Miles, que tem sua personalidade bem apresentada e seus conflitos trabalhados de forma intensa e até mesmo profunda para uma animação de super-herói. Eles usam hip hop e graffiti para destacar os elementos do Brooklyn em Miles, dando atitude e personalidade ao mesmo. Destaco também a presença de Gwen Stacy (que no original tem a voz feita por Hailee Steinfeld, protagonista do recente Bumblebee), Homem-Aranha Noir (dublado por Nicholas Cage) e o Porco-Aranha (que ao contrário do que muitos pensam não nasceu no desenho dos Simpsons, e sim nas páginas de quadrinhos). Mesmo tendo cometido seus equívocos com o personagem, aqui a Sony explora de forma assertiva muito do que o aranha pode oferecer, enchendo a tela com easter-eggs e referências que vão dos quadrinhos aos próprios filmes anteriores.

Os diretores Peter Ramsey, Rodney Rothman e Bob Persichetti visivelmente tinham como foco adaptar um quadrinho para as telas da maneira mais fiel possível, não só pelo visual que consegue empregar efeitos nas cores, enquadramentos, recordatórios e onomatopeias de forma harmônica, como também na própria animação que não é totalmente fluída em alguns momentos, intensificando a sensação de estar vendo uma página de hq. Os produtores Chris Miller e Phil Lord também trouxeram muita coisa do que empregaram em Uma Aventura LEGO, o que fica evidentes principalmente na narrativa dinâmica, composições de cenas e inserções súbitas. Destaco também a trilha sonora Daniel Pemberton, que além de empolgante mistura batidas marcantes para cada personagem, principalmente para Miles.

Sem dúvida alguma este filme é uma das melhores produções cinematográficas já feitas com o aracnídeo, tanto que ganhou um Globo de Ouro e certamente tem grandes chances de levar um Oscar na categoria de animação. Homem-Aranha: No Aranhaverso é uma grande homenagem ao legado do personagem e sua presença na cultura pop, e acredito que ainda vai render muitos derivados. A conexão direta com o estilo visual e narrativa das hqs vai agradar aos fãs de quadrinhos e, certamente, vai levar muita gente a querer saber mais desses personagens nas páginas de gibi – só por isso já vale muito!

(obs. O filme tem uma cena pós-créditos ao fim de tudo, mas é extremamente divertida).

Filme: Era uma vez um Deadpool [Review]

Versões alternativas de filmes que fazem sucesso são comuns, geralmente lançadas pro homevideo, mas ocasionalmente também vão para o cinema anos após seu lançamento. Era uma Vez um Deadpool traz novamente o herói mais debochado da Marvel em versão light, mas será que isto era necessário no mesmo ano de lançamento do filme original?

Nesta versão do filme, o mercenário e anti-herói Deadpool (Ryan Reynolds) sequestra o ator Fred Savage, famoso pelo antigo seriado Anos Incríveis, e conta-lhe a história do filme Deadpool 2 como se fosse um conto de fadas. A trama tem Deadpool em busca de sentido para sua vida após a morte de sua namorada Vanessa (Morena Baccarin), encontrando no meio do caminho o implacável mutante Cable (Josh Brolin) que veio do futuro para assassinar um garoto. No elenco Zazie Beetz, Terry Crews, T. J. Miller, Brianna Hildebrand e Bill Skarsgard.

O primeiro filme de Deadpool ficou famoso por trazer um tipo de humor e violência incomuns nos filmes de super-heróis, tornando-se um grande sucesso mesmo com um orçamento baixo. Seria estranho se sua sequência fugisse dessa regra, logo Deadpool 2 estreou este ano com o mesmo nível de escatologia e sarcasmo apresentados no anterior, trazendo novos personagens como o mutante Cable, que serviu como escada para várias piadas do herói fanfarrão. Como já comentei o filme AQUI, vou focar nos diferenciais e peculiaridades apresentadas nesta nova versão.

Tiraram todo o sangue, desmembramentos, piadas sexuais e palavrões, o que evidentemente causou um grande problema no ritmo do filme, principalmente nas cenas de ação. Você ainda consegue entender a trama e o que está acontecendo, mas fica presente uma sensação esquisita de ausência. As sketches inseridas com Deadpool e Fred Savage são muito boas, elevando a metalinguagem já presente no filme a uma escala bem maior. Eles falam sobre os próprios cortes e edições, sobre a venda da Fox para Disney, e até mesmo sobre pontos clichês da trama comentados em críticas e fóruns da internet. Outro ponto interessante é uma nova cena pós-créditos inserida, que está BEEEEM no fim do filme mas vale a pena esperar (ou busque na internet que já vazaram por aí).

Mas a questão é: esta versão precisava ser lançada no cinema ou poderia estar junto de uma edição especial em Blu-ray? Entendo que a justificativa seja apresentar o filme para um público mais novo, só que as crianças que eu conheço assistiram o filme por outros meios, e não sei se irão ao cinema para ver tudo novamente sem o material mais pesado. Como acredito que esta versão não deve ter custado muito para ser feita (só tiveram que gravar as cena no quarto com Fred e editar novamente o material bruto) qualquer lucro obtido será um ganho.

Mesmo sendo um lançamento recente para uma nova versão, Era uma vez um Deadpool vai agradar aos fãs do mercenário e é uma boa pedida para quem quer apresentá-lo a alguém que ficaria chocado demais com a versão original. Não sei como será a recepção do público a este filme, mas ao menos ele terá poucos concorrentes como Aquaman e BumbleBee (se tivesse algo da Marvel Studios ou Star Wars a história seria outra).

Filme: Venom [Review]

Mesmo não tendo mais o sucesso esperado nas produções cinematográficas do Aranha e pedindo ajuda da Marvel Studios para reinventar o personagem, a Sony ainda não desistiu de explorar o aranhaverso. Venom tem como protagonista um dos mais populares vilões do cabeça de teia e, apesar do esforço, não engrena e se perde em clichês toscos.

Eddie Brock (Tom Hardy) é um repórter popular por suas matérias investigativas, mas após fazer acusações ao poderoso Carlton Drake (Riz Ahmed) dono da fundação Vida, tem sua vida devastada. Meses após o incidente, ele entra em contato com o simbionte alienígena conhecido como Venom, unindo forças com o mesmo para impedir um ataque em massa das criaturas. No elenco Michelle Williams, Jenny Slate, Reid Scott e Scott Haze.

O Homem-Aranha é um dos super-heróis mais populares da cultura pop, logo é compreensível vermos a Sony explorar ele e seu universo de todas as maneiras possíveis, porém a Marvel Studios subiu muito o critério dos filmes baseados em quadrinhos, sem falar que o sub-gênero se tornou tão presente que qualquer coisa sem diferencial acaba passando batida. O diretor Ruben Fleischer (de Zumbilândia) apresenta um filme de origem aos moldes da era “pré-Marvel Studios”, daqueles que você caga pro que acontece na tela e só espera a hora do protagonista usar o uniforme. Você tenta pegar empatia pelas situações de Eddy, mesmo ele não convencendo como um perdedor, mas o ritmo truncado com cortes bizarros na edição estraga tudo. O roteiro trabalha boa parte da história em dois núcleos que não entregam nada que acrescente a trama, sem falar nos diálogos altamente precários e canastrões. Um exemplo disso é a relação entre Eddie e Venom, que em pouco tempo se torna uma parceria de amizade e lealdade, mas que não tem isso trabalhado ou desenvolvido na trama para que você acredite, fica tudo muito forçado.

O filme também é meio esquizofrênico, tendo monstros cheios de dentes e lâminas dilacerando e devorando coisas, mas sem mostrar uma gota de sangue pra ter uma classificação baixa. As cenas de ação também são meio fracas e um tanto bobas comparado ao que se espera em um filme do Venom. Acredito que os efeitos especiais podiam ser piores, mas ainda assim estão com um pézinho no Syfy Channel. A luta entre os dois simbiontes é uma confusão visual onde você não entende nada em tela (o fato de ambos serem parecidos no visual colabora com isso).

Não acho Tom Hardy um mau ator, gosto de como ele dá intensidade aos personagens, mas aqui ele segue uma linha meio “surtadão” que me incomodou bastante. Assim que o simbionte invade o corpo dele, ele fica sem controle como o Shia Labeouf em Transformers – A Vingança dos Derrotados. São cenas feitas para serem engraçadas, mas só dão vergonha alheia mesmo. Ainda assim ele segura o filme como protagonista, apesar da “parceria” pouco desenvolvida com o simbionte que já mencionei anteriormente. Fora o namorado da ex de Eddie, que fugindo do convencionou é um cara super legal e um dos mais preocupados com a situação dele, o resto cai num festival de clichês inacreditáveis. Temos o chefe que é amigo mas também duro, a ex que seguiu a vida mas ainda se preocupa com o protagonista, a cientista arrependida e o vilão dono de corporação que coloca o progresso de suas pesquisas acima da ética.

Como o parâmetro de Venom para o público geral é a aparição dele no lamentável Homem-Aranha 3, Acho que a imagem do linguarudo vai se manter no mesmo nível de estrago, infelizmente. O roteiro, as atuações, a ação, nada entrega o que se espera, tornando-se um filme no mínimo esquecível. Trabalhar o universo do Aranha sem querer criar vínculo com ele é um desafio pesado demais pra Sony encarar sozinha, no entanto teremos a promissora animação Homem-Aranha no Aranhaverso em breve, uma possível redenção da produtora.Há duas cenas pós-créditos, fica até o final pois a segunda vale muito a pena.

ArgCast #191 – Editora Abril

Fossem as páginas da Playboy, da Quatro Rodas, Set, BIZZ, Super Interessante ou, obviamente, dos quadrinhos que publicou, a EDITORA ABRIL fez parte da formação de gerações de leitores neste país.

Com a recente noticia do fim da linha de quadrinhos Disney pela editora (sendo esta que iniciou a jornada da mesma no país, nos anos 1950), Daniel HDR, Rogério DeSouza, Ivo Kleber, Marcos Dark e André Faccas relembram a emoção que era encontrar nas bancas seus quadrinhos preferidos da Abril, e, respondendo às perguntas dos ouvintes feitas em nosso grupo no Facebook, tentam, entre outras coisas, adivinhar qual será o futuro das HQs Disney no Brasil.

E ainda:
– Como uma carta escrita por um moleque de 9 anos implorando para que seu personagem preferido volte à vida acaba (não) comovendo o coração de um editor;

– Olhar a prateleira de todas as bancas de uma avenida seria um ato compulsivo?

– Entenda as motivações que fazem um garoto querer idolatrar um soldado zumbi que carrega trabucos;

– Como frequentar um boteco que vende quadrinhos pode mudar sua perspectiva sobre alcoolismo;

– A constatação definitiva de que as histórias em quadrinhos da Disney feitas no Brasil eram mais legais que as de fora;

– E se a filha da Xuxa acabar apresentando o ´Disney Sacha´? Será que o Império do Mal de Fátima Bernardes nas manhãs da TV aberta chegará ao fim?

Links citados:
Comunicado aos assinantes da Disney/Abril;
Notícia sobre finanças do Grupo Abril em 2017;
– ArgCasts 150, 166, 169 e 189;

E o Feed do ArgCast? O do ITUNES, como os quadrinhos Disney, está temporariamente suspenso… mas você pode instalar no seu agregador de podcast preferido o que temos pra hoje, que você pode acessado ao clicar no chapéu do Super-Pato.

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ArgCast #191 – Editora Abril ArgCast

Filme: Deadpool 2 [Review]

Ryan Reynolds conseguiu convencer a Fox a fazer um filme solo do mercenário mais surtado dos quadrinhos, rendendo um filme inesperadamente divertido. Deadpool 2 aumenta a escala das piadas e referências a cultura pop, mas precisa lidar com a expectativa gerada após o sucesso do antecessor.

Enquanto lida com as consequências de popularidade de seu trabalho como mercenário, o insano Deadpool (Ryan Reynolds) faz um trabalho com os X-Men, conhecendo o jovem Russell (Jullian Dennison) um mutante com poder de fogo altamente destrutível. Ao se afeiçoar com o garoto, ele acaba no meio do caminho de Cable (Josh Brolin), um viajante do futuro que pretende matar Russell e impedir que o mesmo se torne um poderoso vilão. No elenco Morena Baccarin, Zazie Beets, Brianna Hildebrand, Terry CrewsT.J. Miller e Leslie Uggams.

Com a entrada de David Leitch no projeto, diretor do primeiro John Wick, era sabido que as cenas de ação ficariam primorosas, até porque aqui ele está livre para fazer coisas insanas que só um cenário como este pode permitir, mas infelizmente o trabalho de CG ficou estranho e tosco em alguns pontos, sem falar no ritmo. Como tentaram emplacar um arco dramático e introspectivo ao protagonista, o filme começa explorando um tema, depois muda pra outro, aí quer voltar pro um e fica bagunçado demais.

Muito bom ver como Reynolds está cada vez mais confortável no papel do herói, usando ele até para fazer piadas com sua própria carreira de ator. Desta vez ele não quebra tanto a quarta parede como no filme passado, e quando o faz acaba mais parecendo uma narração ou comentário solto. As piadas são atuais, não se limitando ao universo cinematográfico da Marvel mas também a DC, e até mesmo o criador do personagem Rob Liefeld não ficou de fora. O problema do excesso é que algumas são repetitivas, descartáveis ou apenas bobas, mas as boas valem muito a pena.

A cena pós-créditos do primeiro longa confirmava a presença de Cable, personagem ícone dos anos 90 nos quadrinhos, mas como ele tem uma origem truncada e bagunçada, simplificaram e resumiram ao extremo seu background, tornando-o basicamente um viajante do tempo vingativo. O visual que deram a Josh Brolin ficou excelente, ele sabe encarnar o cara durão e implacável, porém toda vez que ele abria a boca me lembrava do Thanos. Jullian Dennison convence como mutante revoltado, os outros atores também mandam bem, mas sem sombra de dúvidas o destaque vai para Domino. Cheia de carisma, atitude e um super-poder explorado de maneira criativa, ela se integra totalmente ao universo zoeira de Deadpool, com o único problema de ter um espaço pequeno, deixando gostinho de quero mais.

Tenho certeza que Deadpool 2 vai fazer bastante sucesso, ter uma boa bilheteria e render boas risadas do público. As melhores piadas e surpresas não foram reveladas nos trailers, mas mesmo assim ele me soa como uma excelente piada que vai cansar se vista muitas vezes (o que não acontece com o primeiro filme, graças ao estilo mais despretensioso). Assim como neste filme, os próximos terão que investir nos personagens periféricos ao mercenário, ou a fórmula vai acabar ficando repetitiva. Agora é ficar de olho pra ver o que vai acontecer com o personagem se a Disney realmente comprar a Fox.

#peideiesai

(Obs.: Algumas das melhores piadas do filme estão nas cenas pós-créditos, mas elas acontecem ainda nos “pré-créditos”, não precisa ficar até o fim das letras.)

ArgCast #174 – Vendi=Me arrependi

Agora não tem jeito, você, ouvinte fiel do ArgCast, vai voltar no tempo, e certamente se orgulhar ou arrepender profundamente por negociações de seus quadrinhos ou brinquedos da infância e adolescência.

Daniel HDRRogério DeSouza, Ivo Hell Kleber, Gustavo Brauner, Andy NakamuraJulio Cruz lembram destas negociações bem/mal sucedidas, à ponto de admitirem o nome do episódio!
VENDI = ME ARRENPENDI – SE ENCONTRAR = VOU CHORAR é um episódio que mostrará que:

– Uma revista com páginas grudadas nem sempre é um defeito de fábrica;

– Nunca existirá uma caixa de ovos feita de isopor grande o suficiente;

– Por mais belas que fossem as capas da Playboy, a molecada de hoje nem sabe quem são aquelas mulheres;

– Como enganar (ou não) um camelô hipster;

– Qual é o vilão da Marvel que sempre passa a mão nos outros;

– Existiam discos das trilhas sonoras de novela antes dos anos 1980;

– Quem compra gato por lebre as vezes troca gato por rato;

E os links?
Pois se você garimpar bastante no seu sebo de gibis preferido, vai certamente achar ele entre os encalhes do Yongblood e os formatinhos da morte do Superman.
Ouça no Player, ou baixe pelo clicando na imagem abaixo (a identificação da prateleira) ou no nosso profile no SOUNDCLOUD.

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