Mangá: como o Japão reinventou os Quadrinhos

Como entender o porquê do mangá ter se tornado esse fenômeno em todo o mundo? O autor do livro “Mangá: como o Japão reinventou os quadrinhos”, Paul Gravett, que tem na capa o personagem do Deus do Mangá, Astro Boy, tenta explicar o boom no mercado mundial através de pesquisas e dados comprovando que esse estilo de arte seqüencial é uma verdadeira explosão de emoções e vendas, levando adeptos por onde passa.

O livro inicia com uma análise histórica do Japão, desde o terrível bombardeio de Hiroshima e Nagasaki durante a segunda guerra até depois da invasão norte americana em terras onde nenhum gaijin (estrangeiro) jamais pisou. Com a invasão da cultura americana, vieram os quadrinhos coloridos e cheios de super-heróis. A influência dos comics e a cultura japonesa mesclaram-se virando um novo estilo de quadrinhos: o mangá.

Gravett aborda o pioneirismo de Osamu Tezuka em seus roteiros cinematográficos, que foi a solução que Tezuka encontrou para resolver seus quadros que ele imaginava como um filme de cinema. Tezuka até hoje é idolatrado por ter sido o principal responsável pelo desenvolvimento do estilo com suas fortes características na narrativa.

Também encontramos no livro uma definição mais concreta dos principais estilos de mangás baseados no seu público-alvo. No decorrer da leitura, passamos a entender a importância do consumo de quadrinhos desde a infância e o amadurecimento do público junto com as histórias. Com isso, temos um dos consumidores mais leais do mercado de quadrinhos.

Por fim, Gravett faz uma análise resumida da expansão do mangá pelo mundo e sua influencia em outras culturas.

É um livro para ler e deixar na estante mais próxima, podendo utilizá-lo como objeto de estudo para entender o mundo da arte sequencial de maneira mais especifica, voltada para o estilo mangá.

Mangá: Como o Japão reinventou os Quadrinhos
Autor: Paul Gravett
Editora: Conrad

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Amanda Paiva, especial para a série LEITURA RECOMENDADA
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One Piece pela PANINI?

Circulam boatos na internet sobre uma suposta republicação no Brasil do mangá One Piece pela Panini Comics.

O Omelete entrou em contato com a editora, que optou por não comentar tais boatos. O editor-chefe Helcio de Carvalho limitou-se a dizer que existe interesse da Panini na publicação.

One Piece, ainda em andamento no Japão, já foi publicado no Brasil pela Conrad Editora, que cancelou a revista – iniciada em 2002 por aqui – depois de seis anos e 70 edições.

Em seu país de origem, a HQ segue cada dia mais forte. Recordes de tiragem de One Piece são batidos mensalmente, com o mais recente, o volume 60 (equivalente ao 120 no Brasil já que cada volume aqui teve metade das página de uma edição original), chegando a 3,4 milhões de exemplares pela editora Shueisha.

O interesse da Panini, portanto, é justificado. Além disso, o mangá (e animê) mantém uma legião de fãs no Brasil. No entanto, isso não significa que veremos a história em quadrinhos pela editora em breve nas bancas. As licenciantes japonesas estão entre as mais rigorosas do mercado e acreditamos que a Panini esteja passando por um verdadeiro escrutínio editorial para conseguir os direitos de One Piece no Brasil. Conta a favor da editora, porém, seu ótimo portfolio de títulos em quadrinhos por aqui.

Fonte: Omelete

Editora HQM entra no terreno dos Mangás

HQM Editora criou novo selo de sua linha editorial, voltado para os mangás.

Os primeiros títulos lançados são Who Fighter e O Coração das Trevas (formato 13 x 18,5 cm, 216 páginas, R$ 14,90), de Seiho Takizawa, uma coletânea de “contos estranhos” de guerra.

As três histórias contidas no álbum exploram o tributo que o combate cobra da mente humana e as forças sombrias que são liberadas pelas recorrentes investidas da humanidade na guerra.

A editora publicará Vitral (formato 13,5 x 20,5 cm, 64 páginas, R$ 6,90) e O Príncipe do Best Seller (formato 13,5 x 20,5 cm, 56 páginas, R$ 6,90), ambas séries de produção brasileira realizadas pelo Futago Studio, das autoras Shirubana e Soni.

Previews estão disponíveis no site da editora.

Super Anime World com Dinamo Studio

Dinamo Studio, juntamente com o pessoal do Jovem Nerd, Mundo Canibal, e o dublador Nelson Machado, serão as atrações do Super Anime World, que ocorrerá dias 3 e 4 de Julho, no Colégio Marista São Pedro (Rua Álvaro Chaves, 625 – Bairro Floresta – Porto Alegre – RS).

O Estúdio estará em diversos pontos do evento com atividades… no estande, onde teremos artistas do Dinamo fazendo artes comissionadas aos interessados, além de um Workshop aberto ao público do evento, sobre “Ilustração Para Mangá” (que ocorrerá no sábado) e um Concurso de Ilustração que premiara aos vencedores com bolsas de estudo dos Cursos do Dinamo HQ.

Apareça por lá e venha conhecer o pessoal do Dinamo, participe das atividades do evento e divirta-se. Maiores informações, visite o site do evento.

O pai do Mangá novamente publicado no Brasil

Osamu Tezuka, o grande mestre dos mangás, será novamente publicado no Brasil, pela  editora New Pop, com as séries Dororo e Metrópolis.

Na trama de Dororo, o vassalo de um general samurai oferece a 48 demônios 48 partes do corpo de seu filho que está por nascer, em troca do domínio sobre o Japão.Ao nascer, o bebê vem ao mundo deficiente físico, sem pernas e braços, e é atirado num rio, e salvo deste triste fim por um curandeiro. O bom homem passa a cuidar da criança, que cresce e descobre sua maldição: cada demônio que ele matar trará de volta uma parte de seu corpo e sua humanidade roubada. Em uma jornada ao sobrenatural, ele conhece a Dororo, um menino ladrão, e juntos, em=ngfrentam demônios e fantasmas.

Metrópolis já é conhecida dos fãs de Tezuka aqui no Brasil, através de um longa-metragem animado, lançado aqui em DVD. Trata-se de uma Ficção Científica noir. Em sua trama, Dr. Lawton através de suas pesquisas, chama atenção do Partido Red, comandado pelo Duque Red. Temendo ter sua pesquisa usada para o mal, Lawton foge com um humanoide, um dos frutos de seus estudos sobre vida artificial, o qual chama de Michi. Mas Lawton é assassinado, Michi passa a ser protegida por um investigador, detetive Higeoyaji. Ao descubri que não é humana, Michi acaba por iniciar uma revolução naquela sociedade, onde as máquinas acabam por rebelarem-se contra os humanos.

Muitos fãs de mangás atuais podem achar que sejam tramas previsíveis ou similares ao que já se viu em cinemas, animações ou até mesmo outras hqs. Mas acontece que Tezuka desenvolveu seus trabalhos nos meados dos anos 50/60 e 70, sendo influencia e referencia a diversos mangakas da nova geração.

Como sairão aqui em poucos volumes (Dororo, por exemplo, será em 4 volumes), valem a conferida!

Fonte: AnimePro

InuYasha em DVD com arte inédita de sua criadora

Que a série de shonem mangá Inu-Yasha já terminou, muitos sabem.

Porém, sua série animada ganhará um último volume em DVD, com os últimos capítulos, e com ele, uma surpresa.

Com lançamento previsto para fim de Junho, o DVD entitulado  Inu-Yasha The Final Act terá um box especial de colecionador, para juntar todos os outros volumes da série, com uma ilustração inédita de Rumiko Takahashi, criadora do personagem e da série.

Concluído em Junho de 2008, Inu-Yasha tornou-se o mangá com mais edições publicadas no Brasil, num total de 112 números (todos publicados pela Editora JBC). Também de foi um divisor de águas na carreira de sua autora. Muitos de seus fãs acharam diferente do seu habitual (a autora também outras séries muito populares, como Ranma 1/2[bb], Urusei Yatsura[bb], Maison Ikkoku[bb] e Mermaid Saga[bb]), outros acharam que a série mistura muitos dos elementos destas séries, repetindo-se.

Rumiko Takahashi tem dedicado-se a seu novo projeto, Kyoukai no Rinne (RIN-NE) que vem sendo lançado no Japão e EUA simultaneamente.